sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

As plantas monoicas, dioicas e hermafroditas

                     Plantas Monoicas, dioicas e hermafroditas       

                Algumas espécies de plantas são monoicas, ou seja, suas flores têm apenas carpelos ou apenas estames.Em outras espécies, nascem plantas hermafroditas, onde dificilmente ocorre autofecundação.
               Polinização cruzada distingue-se da autopolinização porque no primeiro caso, o pólen de uma flor fecunda o estigma de outra flor, de um mesmo indivíduo ou de outro.
              O agente principal da polinização cruzada é o vento, mas em algumas espécies, insetos e pássaros são importantes.A polinização cruzada é mais frequente e produz uma descendência mais diversa, oque aumenta as chances de nascerem plantas mais bem adaptadas ao ambiente.

               Mecanismos variados se desenvolveram nos casos de hermafroditismo para impedir a autofecundação. Um dos mais comuns é o amadurecimento de estames e carpelos em tempos diferentes
               Assim, uma flor pode estar com os grãos de pólen maduros e estes serem transportados para outras flores, enquanto seus carpelos ainda não amadureceram, ou vice versa.
masculinas
               Algumas espécies de plantas como mamoeiro produzem três tipos de plantas: 
femininas
hermafroditas

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Flor

                                                                                Flor

  As flores são órgãos de reprodução das plantas.

  Considera-se a flor como sendo um ramo de crescimento determinado, que está localizado na porção terminal do caule, de um ramo caulinar ou axilar. Durante a evolução do vegetal como um conjunto, as folhas, os nós, os entrenós desse ramo foram se modificando profundamente, dando origem ao que conhecemos hoje como “flor”.

Exótica e rara "flor do beijo"
  Nas angiospermas, as flores atingem sua estrutura mais complexa: apresentam cores e perfumes que atraem os agentes de polinização.
  Já as gimnospermas, apesar de gerarem sementes, as flores são consideradas imperfeitas: como o agente de polinização dessas flores é o vento, não têm perfume nem produzem néctar.
  As flores são formadas por um conjunto de folhas que sofreram modificações ao longo de muito tempo
  As sépalas estão na base da flor e formam o cálice, que protege a flor contra pragas e contra o ataque de animais herbívoros. As sépalas são verdes como as outras folhas. Em algumas flores, entretanto assumem coloração diversa até semelhante as pétalas da flor, nesse caso sépalas e pétalas são chamadas de tépalas. 
No lírio por exemplo, pétalas e sépalas se confundem ficando assim da mesma cor, sendo assim denominadas como tépalas

  Em certas flores, as sépalas estãp fundidas em uma só peça.
  A flor é presa a um ramo por um pecíolo em cuja extremidade se localizam: cálice, corola, estame e carpelo.

Partes da Flor
  • Pétala: unidade da corola.
  • Sépala: unidade do cálice.
  • Perianto: formado pelo cálice e a corola, auxiliam no processo reprodutivo.
  • Receptáculo: porção dilatada do extremo do pedúnculo, onde se inserem os verticilos florais.
  • Pedúnculo: está posicionado abaixo do receptáculo e é o eixo de sustentação da flor.
  • Estigma: é a área receptiva do pistilo das flores, onde o grão de pólen inicia a germinação do tubo polínico. Pode estar posicionado no ápice do pistilo, ou lateralmente. É a parte achatada do carpelo, situada na sua extremidade superior; possui um líquido pegajoso que contribui para a fixação do grão de pólen.
  • Antera: é a parte final do estame nas flores. Formam uma espécie de “saco” que é revestido internamente por um tecido esporogênico. É aqui que são produzidos os grãos do pólen. Essa estrutura floral é dividida em um ou dois compartimentos onde o pólen é armazenado.A antera “protege” o pólen até seu maturamento completo. Quando isto ocorre a antera se abre para liberar o grão já maduro. Esta abertura pode ocorrer de algumas maneiras:As anteras e seus processos, junto à sua cor e cheiro, são parte principal do processo de atração de polinizadores.




conteúdo retirado de: Caderno Agora sistema de ensino editora Saraiva
http://www.infoescola.com/plantas/flor/


Tipos de reprodução das pĺantas

                                     Reprodução

   Os seres vivos possuem um ciclo natural de vida, onde nascem, crescem, se reproduzem e morrem. Quando chegamos à reprodução é possível perceber a diversidade que existe, pois tanto os animais quanto as plantas possuem diversos tipos de reprodução de acordo com a sua espécie. Conheça agora um pouco mais sobre a reprodução das plantas.

As plantas

    As plantas possuem duas formas básicas de reprodução: a reprodução assexuada que é aquela onde as unidades reprodutivas, provenientes de partes do organismo, originam diretamente outro indivíduo, e a reprodução sexuada que é através da união de duas unidades reprodutivas unicelulares, os gametas.
  
Reprodução assexuada

     Ela gera indivíduos geneticamente idênticos e constitui-se num processo simples e rápido, originando um grande número de descendentes.
O morangueiro desenvolve estolhos que dão origem a novas plantas (reprodução assexuada).

    






Em briófitas

     Nas plantas hepáticas, a reprodução assexuada pode ocorrer por meio de propágulos.
     Na superfície dorsal dessas plantas, há estruturas especiais que são chamadas de conceptáculos. E eles possuem a forma de taça, no seu interior encontram-se os propágulos (estruturas celulares com a forma de um oito), que possuem células com a capacidade de produzir uma nova planta.



Nas pteridófitas

      As plantas Pteridófitas que possuem rizoma podem apresentar uma proliferação vegetativa, pois em determinados momentos o rizoma pode desenvolver folhas e raízes, dando origem a novos indivíduos.
      Havendo a possibilidade do apodrecimento do rizoma em alguns pontos, essas plantas podem se tornar indivíduos independentes.


Reprodução sexuada


      A reprodução sexuada efetua-se quando ocorre uma transferência dos grãos de pólen para o sistema reprodutor das plantas (mais propriamente no estigma), ocorrendo a polinização.
      A polinização é Direta, se  verificar que os grãos de pólen caem sobre o estigma da própria planta. (isto só é possível em plantas hermafroditas, que possuem os dois gametângios)
     A polinização é cruzada quando se verifica que os grãos de pólen caem sobre o estigma de outras plantas.
    Os grãos de pólen ao caírem sobre o estigma do sistema reprodutor da planta, ou seja, do carpelo, vão formar um longo tubo polínico sobre a estilete até penetrarem no ovário.
    Ocorrerá a junção entre o gameta feminino e masculino, processando-se a fecundação. 
    Posteriormente formará a semente.





Reprodução sexuada